O Fenômeno Tecnológico que Está Revivendo os PC’s Fracos!

Nossos processadores estão chegando no limite máximo de compactação. Por isso, a evolução no poder de fogo dos PC’s está tomando outros caminhos.

Em 1965, Gordom Moore fez um questionamento: Será que a evolução do poder de processamento tem algum limite? Hoje vemos que, pelo menos no que tange a tamanho, estamos chegando no mínimo possível de acordo com a tecnologia atual.

Um fato é que, quanto menor a arquitetura de um componente de processamento, maior é sua eficiência e poder. E ao longo dos anos vimos os processadores diminuindo cada vez mais o tamanho da distância entre seus transistores, medida dada em nanômetros (um cabelo humano mede cerca de 80 mil nanômetros). Quanto menor a medida em nanômetros, mais poderoso é o processador!

Entretanto, vivemos em um universo complexo em que ainda não descobrimos uma forma de miniaturizar arquiteturas computacionais a nível atômico. Para fins de comparação, um átomo de hélio tem a escala de 0,1 nanômetro, um tamanho não tão distante do que o que já possuímos em nossos componentes. A exemplo disso temos o chip A17 Pro do iPhone 15, que é de 3 nanômetros.

E é aí que mora a barreira da nossa evolução computacional. Claro que outros fatores influenciam no poder de fogo das máquinas, mas a quantidade de nanômetros é essencial para prosseguir evoluindo. Ou será que não? É aí que entra a tecnologia mais em alta na atualidade, a Inteligência Artificial.

Novos caminhos na expansão do poder de processamento!

Podemos usar de base a tecnologia de ponta de 2025 no quesito placas de vídeo: a NVIDIA RTX 5090. Que conta não só com uma evolução de poder bruto pra poder superar a RTX 4090, sua antecessora, mas usa de IA para turbinar esse salto em potência.

Para simplificar irei focar nas tecnologias de IA mais voltadas para games. Comecemos com o DLSS 4, a quarta versão de uma tecnologia que usa IA para fazer upscaling (rodar um jogo a uma resolução baixa e reconstruir a imagem e apresentar uma resolução maior), para assim diminuir a carga de processamento da sua placa velha.

Também podemos citar o glorioso Frame Gen (tecnologia que cria quadros de IA entre quadros do jogo para aumentar o FPS), do qual já falei em alguns artigos aqui no blog. No caso da NVIDIA ela usa sua própria versão de Frame Gen, intitulada NVIDIA DLSS 4 Multi Frame Generation.

Com essa nova tecnologia, é possível rodar o game da seguinte maneira: 1 quadro feito pelo jogo, seguido por 3 quadros gerados por IA, e assim repetidamente. Considere que, todas as funcionalidades citadas foram a evolução de tecnologias similares anteriores, ou seja, estamos usando IA desde muito tempo para rodar games.

Resumindo, é possível aumentar, e muito, o poder de processamento em jogos usando de técnicas totalmente baseadas em IA. E podemos ir ainda mais além! Acompanhe comigo o raciocínio.

Jogos quase 100% renderizados por IA!

Hoje, se você tiver uma RTX 5090 e quiser usar dessas duas tecnologias que citei pra rodar seu jogo. Você irá, por exemplo, usar o upscaling pra reconstruir 1 quadro do jogo de 1080p (full HD) para 2160p (4K); também poderá usar o Frame Gen, para adicionar mais 3 quadros completamente feitos por IA entre os quadros do jogo.

Agora vejamos isso na perspectiva de quanto do seu jogo foi renderizado inteiramente por tecnologias de IA: 1/4 do 1º quadro foi gerado pelo jogo em Full HD e os outros 3/4 por IA para fazer upscaling para chegar a 4K; e os próximos 3 quadros do jogo foram criados inteiramente por IA, ou seja, podemos dizer (de forma simplória) que em um ciclo completo de processamento, impressionantes 93,75% do seu game foi renderizado por técnicas de Inteligência Artificial, e só 6,25% foi feito usando a engine do jogo.

Por isso eu digo com toda a certeza que o mercado está caminhando para uma forma diferente de expandir o poder dos chips, favorecendo por tabela todos os PC’s fracos, já que muitas dessas tecnologias não dependem de componentes específicos de modelos de placas novas para funcionar.

A exemplo disso temos o FidelityFX Super Resolution, o FSR da AMD, que trabalha de forma similar ao DLSS da NVIDIA que citei, e não exige placas de vídeo novas para ser usado. E também o amado Lossless Scaling. Então sim! Podemos dizer que há um fenômeno tecnológico que está aos poucos dando um último gás nos PC’s Fracos!

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O Fenômeno Tecnológico que Está Revivendo os PC’s Fracos!

Nossos processadores estão chegando no limite máximo de compactação. Por isso, a evolução no poder de fogo dos PC’s está tomando outros caminhos.

Em 1965, Gordom Moore fez um questionamento: Será que a evolução do poder de processamento tem algum limite? Hoje vemos que, pelo menos no que tange a tamanho, estamos chegando no mínimo possível de acordo com a tecnologia atual.

Um fato é que, quanto menor a arquitetura de um componente de processamento, maior é sua eficiência e poder. E ao longo dos anos vimos os processadores diminuindo cada vez mais o tamanho da distância entre seus transistores, medida dada em nanômetros (um cabelo humano mede cerca de 80 mil nanômetros). Quanto menor a medida em nanômetros, mais poderoso é o processador!

Entretanto, vivemos em um universo complexo em que ainda não descobrimos uma forma de miniaturizar arquiteturas computacionais a nível atômico. Para fins de comparação, um átomo de hélio tem a escala de 0,1 nanômetro, um tamanho não tão distante do que o que já possuímos em nossos componentes. A exemplo disso temos o chip A17 Pro do iPhone 15, que é de 3 nanômetros.

E é aí que mora a barreira da nossa evolução computacional. Claro que outros fatores influenciam no poder de fogo das máquinas, mas a quantidade de nanômetros é essencial para prosseguir evoluindo. Ou será que não? É aí que entra a tecnologia mais em alta na atualidade, a Inteligência Artificial.

Novos caminhos na expansão do poder de processamento!

Podemos usar de base a tecnologia de ponta de 2025 no quesito placas de vídeo: a NVIDIA RTX 5090. Que conta não só com uma evolução de poder bruto pra poder superar a RTX 4090, sua antecessora, mas usa de IA para turbinar esse salto em potência.

Para simplificar irei focar nas tecnologias de IA mais voltadas para games. Comecemos com o DLSS 4, a quarta versão de uma tecnologia que usa IA para fazer upscaling (rodar um jogo a uma resolução baixa e reconstruir a imagem e apresentar uma resolução maior), para assim diminuir a carga de processamento da sua placa velha.

Também podemos citar o glorioso Frame Gen (tecnologia que cria quadros de IA entre quadros do jogo para aumentar o FPS), do qual já falei em alguns artigos aqui no blog. No caso da NVIDIA ela usa sua própria versão de Frame Gen, intitulada NVIDIA DLSS 4 Multi Frame Generation.

Com essa nova tecnologia, é possível rodar o game da seguinte maneira: 1 quadro feito pelo jogo, seguido por 3 quadros gerados por IA, e assim repetidamente. Considere que, todas as funcionalidades citadas foram a evolução de tecnologias similares anteriores, ou seja, estamos usando IA desde muito tempo para rodar games.

Resumindo, é possível aumentar, e muito, o poder de processamento em jogos usando de técnicas totalmente baseadas em IA. E podemos ir ainda mais além! Acompanhe comigo o raciocínio.

Jogos quase 100% renderizados por IA!

Hoje, se você tiver uma RTX 5090 e quiser usar dessas duas tecnologias que citei pra rodar seu jogo. Você irá, por exemplo, usar o upscaling pra reconstruir 1 quadro do jogo de 1080p (full HD) para 2160p (4K); também poderá usar o Frame Gen, para adicionar mais 3 quadros completamente feitos por IA entre os quadros do jogo.

Agora vejamos isso na perspectiva de quanto do seu jogo foi renderizado inteiramente por tecnologias de IA: 1/4 do 1º quadro foi gerado pelo jogo em Full HD e os outros 3/4 por IA para fazer upscaling para chegar a 4K; e os próximos 3 quadros do jogo foram criados inteiramente por IA, ou seja, podemos dizer (de forma simplória) que em um ciclo completo de processamento, impressionantes 93,75% do seu game foi renderizado por técnicas de Inteligência Artificial, e só 6,25% foi feito usando a engine do jogo.

Por isso eu digo com toda a certeza que o mercado está caminhando para uma forma diferente de expandir o poder dos chips, favorecendo por tabela todos os PC’s fracos, já que muitas dessas tecnologias não dependem de componentes específicos de modelos de placas novas para funcionar.

A exemplo disso temos o FidelityFX Super Resolution, o FSR da AMD, que trabalha de forma similar ao DLSS da NVIDIA que citei, e não exige placas de vídeo novas para ser usado. E também o amado Lossless Scaling. Então sim! Podemos dizer que há um fenômeno tecnológico que está aos poucos dando um último gás nos PC’s Fracos!

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