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Como Configurar o Controle no PC! Qualquer Controle!

Como Configurar o Controle no PC! Qualquer Controle!

Certamente existem games que são feitos exclusivamente para serem jogados no controle. Por exemplo temos os amados jogos de corrida, que simplesmente não se encaixam na jogabilidade do teclado e mouse. Também temos alguns jogos de ação e combate onde a movimentação rápida e a praticidade dos comandos é importante pra caramba, a exemplo dos jogos Souls. Mas nem sempre seu controle estará configurado da maneira que você quer, seja os botões que não estão mapeados da melhor maneira, seja a zona morta dos analógicos que está desajustada. Então venha comigo ver algumas dicas de como fazer alguns ajustes finos no seu controle, seja ele de PlayStation, Xbox ou até genérico, pra deixar sua jogatina mais precisa e ergonômica. Esse artigo contém links de afiliado Amazon (destacados em itálico), para mais informações leia a parte final do texto. Ajustes para o DualSense – PS5 (Também serve para controles de PS4 e PS3) Para configurar o DualSense, o software DS4Windows é altamente indicado. Embora criado inicialmente para o DualShock 4, ele permite customizar o DualSense de forma completa, ajustando zonas mortas (para o DualSense Egde), e o mapeamento dos botões, essenciais para melhorar a precisão em movimentos mínimos ou rápidos: Ajustes para o Controle do Xbox Series (e One) O Xbox Accessories App, da Microsoft, é a opção oficial e robusta para o controle do Xbox no PC. Nele, você consegue configurar tanto a zona morta quanto a sensibilidade com precisão. E também o mapeamento: Para conectar o controle do Xbox ao PC via Bluetooth, siga este passo a passo. Primeiro, verifique se seu computador é compatível com Bluetooth e se o controle do Xbox é da versão que suporta essa conexão. Os controles do Xbox Series X|S são totalmente compatíveis com Bluetooth. Se preferir conectar via cabo, basta plugar o controle no PC. Para controles do Xbox Series, use um cabo USB Tipo C; para os controles de Xbox One, um cabo micro-USB é necessário. Com um cabo apropriado, o controle estará pronto para uso imediato em jogos compatíveis no PC, sem a necessidade de configurações adicionais. Essa ferramenta permite ajustar a intensidade dos gatilhos e o mapeamento dos botões, oferecendo configurações customizadas para cada tipo de jogo. Ajustes para Controles Genéricos (Ex: Controle Genérico de Xbox 360) O software Xbox 360 Controller Emulator (ou x360ce) é uma ferramenta bem prática e completa para quem quer usar controles genéricos no PC, em especial para jogos que reconhecem apenas controles oficiais de Xbox. Ele permite emular as funções de um controle de Xbox 360, sendo ideal para configurar dispositivos que não têm suporte nativo para PCs ou que apresentam mapeamentos incorretos em certos jogos. O X360ce oferece configurações adicionais como ajuste de zona morta dos analógicos, permitindo maior precisão nos movimentos. Além disso, possibilita o remapeamento de botões e a configuração de vibração, adaptando-se a diversos tipos de controle para uma experiência personalizada. Os links em itálico são meus links de afiliado da Amazon, eu sempre procuro produtos bem avaliados e muito vendidos, para garantir alta qualidade nas indicações. Se tiver interesse em algum dos produtos citados no artigo e quiser ajudar o blog a se manter vivo, peço que compre pelo meu link. Obrigado!

Como Escolher o Próximo Jogo! A Epifania do Próximo Game

A Epifania do Próximo Game! Como Escolher Jogo Seguinte!

Todo gamer já passou ou ainda irá passar por isso: a Epifania do Próximo Game, como eu a chamo. Essa condição é bastante interessante por trazer à tona várias coisas sobre a vida de um apreciador de vídeos jogos, pelo simples fato de que, ao escolher um próximo jogo, você está indiretamente mostrando um retrato do momento atual da sua vida. E vai além disso. Muitos sabem do que estou falando: aquele momento em que você tem uma biblioteca de games conhecidos ou desconhecidos que você tem pra experimentar, seja no PC ou consoles, e você simplesmente não sabe qual jogar agora. Então venha comigo tentar desvendar o que está por trás desse impasse que parece simples, mas que representa muitas coisas na sua vida e no contexto atual da sociedade. A falta de empolgação Você já deve ter se deparado com esse momento. O momento em que você acabou de zerar um jogo, ou mesmo quando você perde o gás de jogar um game, e você se depara com o questionamento profundo: O que diabos jogar agora? Eu mesmo passei por isso esses dias. Tinha rejogado os dois primeiros Tomb Raider da saga reboot, Middle Earth – Shadow of Mordor, Shadow of War, Sniper Ghost Warrior Contracts e Resident Evil 2 Remake, nessa ordem. E aconteceu exatamente isso, o impasse do próximo game, mas não porque eu estava sem gás pra engajar em uma nova aventura, mas sim porque eu não estava extremamente empolgado com nenhum. Sempre (ou quase sempre) que um gamer vai escolher o próximo jogo, ele precisa ou já estar com uma vontade pré-estabelecida, ou seja, aquela vontade de jogar um game antes de terminar o atual, ou precisa olhar na biblioteca as opções para escolher um. Mas chega em um momento na vida em que essa escolha é mais complexa do que isso. Você não escolhe um jogo por simplesmente ele ser legal, eu tenho GTA 5 na minha biblioteca e mesmo sendo divertido, eu não quis escolher ele. No meu exemplo, eu tinha zerado Shadow of Mordor e adorado a principal mecânica do game, o Sistema Nemêsis, e queria aproveitar mais ainda, como Shadow of War, a sequência, estava em uma ótima promoção, não pensei duas vezes. O problema planejar demais! Ao finalizar Shadow of War eu fiquei com a sensação de que, por ter jogado na dificuldade normal, eu não tinha extraído o potencial completo do Sistema Nêmesis, que se baseia justamente nos perrengues que o jogador pode passar durante o percurso. Mas como eu estava um pouco saturado, resolvi dar chance a outros games pra poder voltar ao Shadow depois. Então resolvi dar uma chance a um game que peguei grátis na Epic Games, Sniper Ghost Warrior Contracts. Amei o game e toda a proposta de mesclar realismo com missões complexas e sorrateiras. Logo depois fui para o Resident Evil 2 Remake, comprei em uma promoção na Steam e me saboreei naquele clima de terror e ação. Mas durante esses games, eu estava sempre pensando (e às vezes até com pressa pra zerar) no momento em que voltaria pra Shadow of War. Quando finalizei Resident Evil 2 Remake, a epifania do próximo game bateu com força. Mas por quê? Se eu já havia previamente planejado voltar para Shadow of War? Bom, talvez seja minha mente dizendo que não gosto mais de games; talvez eu esteja bitolado pela rotina que me obriga a gastar meu tempo livre de forma extremamente criteriosa pra não perder a oportunidade; talvez eu simplesmente não quisesse voltar para Shadow of War; talvez eu só estava enjoado de games e precisava de um descanso. Mas acho que a resposta era tudo isso e nada disso ao mesmo tempo. Uma mente muito criteriosa Quando você escolhe um jogo casual, estilo Battlefield 4, para ser seu game principal, geralmente quer dizer que você não quer se comprometer a engajar em uma campanha longa e com uma duração determinada, o que pode significar que você não está com paciência, ou tempo, etc. Quando você escolhe um game mais denso em sentido narrativo, como Dark Souls, significa que você está disposto a viver de forma mais intensa e metódica aquele conteúdo, dedicando tempo e paciência na experiência, por exemplo. Escolher um game, pro seu cérebro, significa sair da zona de conforto, mesmo que você já conheça o jogo de cabo a rabo, e isso (se você estiver afastado da obra a muito tempo) com certeza influencia. Mas voltando ao meu exemplo, outras coisas também me influenciam e me atrapalham a fazer uma escolha. Tenho (quase sempre) vários critérios na hora de escolher um game. Eu não posso ter zerado e me saturado completamente dele a pouco tempo; eu preciso estar com muita ou quase muita vontade de zerar; se for game desconhecido, preciso ver com meus youtubers favoritos se vale a pena; tem que ser longo ou curto (dependendo do momento da minha vida); tem que ser mundo aberto ou linear (dependendo do momento); tem que ser do gênero shooter ou de fantasia com combates de espada, e por aí vai. E a pior parte é que tentar simplesmente escolher um game ignorando tudo isso não funciona, pois é quase certeza de que não seria o game ideal pro momento e eu iria dropar. Não pense demais! Eu estava em dúvida sobre rejogar Shadow of War porquê eu simplesmente lembrei de todos os perrengues que teria que passar durante a jogatina, lembrei do “prólogo” de 2 ou 3 horas do jogo que te limita a interagir com o Sistema Nêmesis até completá-lo. Lembrei que havia acabado de jogar e não estava mais com aquele gás pra voltar, mesmo que eu mesmo já tivesse me comprometido anteriormente. Então aqui vêm a dúvida principal desse enorme artigo/desabado: Como evitar toda essa dor de cabeça na hora de escolher um simples joguinho eletrônico? Após refletir sobre isso tudo, cheguei à conclusão de que a melhor opção é tentar, repare, TENTAR substituir todos esses critérios, sejam

Jogos Soulslike Grátis Para PC Fraco e Consoles!

Se você, assim como eu, é um(a) grande apreciador(a) do estilo de combate popularizado pelo grande Miyazaki com a lendária trilogia de Dark Souls, mas tá quebrado(a) demais pra comprar um jogo novo da série ou até mesmo algum dos games soulslikes lançados ao longo dos anos, não se preocupe. Vem comigo ver alguns títulos que, ou tem a mesma pegada, ou tem grandes inspirações nas diversas mecânicas desse gênero tão aclamado. E o melhor de tudo, todas as obras totalmente grátis! De jogos bem parecidos com o mesmo tipo de câmera até games com visão isométrica (de cima) pra você se deleitar nos combates mais épicos sem gastar um tostão. LET IT DIE Primeiro da lista, temos o peculiar LET IT DIE. Este jogo é um hack n’slash roguelike onde você luta para sobreviver em um mundo tão implacável quanto o de Dark Souls. Desenvolvido pela GungHo Online Entertainment e Grasshopper Manufacture, o game mistura combates intensos com um visual caótico e personagens marcantes, como o “Tio Morte,” uma espécie de guia sarcástico que acompanha sua jornada. LET IT DIE destaca-se pelo sistema de PvP assíncrono: os jogadores podem invadir os jogos uns dos outros como avatares de personagens mortos, adicionando um toque de suspense e incerteza a cada combate. Além disso, o jogo oferece uma variedade insana de armas, como bastões, espadas e até itens de improviso, que você pode obter derrotando inimigos ou explorando minuciosamente a torre. Outro ponto que lembra Dark Souls é a importância da sobrevivência e da estratégia com a morte desempenhando um papel fundamental, já que cada erro pode custar caro. Disponível pra PC e PlayStation 4. Dungeonborne Este é um jogo de RPG em primeira pessoa que mistura exploração de masmorras com combate muito parecido com o de Skyrim. Em Dungeonborne, você pode escolher entre várias clásses, como Lutador, Sacerdote, Ladino e Druida, cada uma com habilidades únicas e devastadoras. Ao atravessar os corredores escuros do Castelo Clouseau ou explorar o mortal Beco do Pecador, você precisará enfrentar criaturas monstruosas e superar armadilhas. A verticalidade dos cenários adiciona um elemento estratégico aos combates, permitindo que você ataque de cima ou use o terreno a seu favor para emboscar os inimigos. Com um sistema de magia e habilidades que permite lançar feitiços poderosos e buffs para seus aliados, Dungeonborne faz cada decisão e movimento serem essenciais para a sobrevivência do seu grupo. Ele combina a intensidade da visão em primeira pessoa com uma jogabilidade que lembra os melhores elementos do gênero, criando uma experiência única para quem busca a proximidade da ação e a tensão das batalhas estratégicas. Disponível para PC. The Fallen Aqui você assume o papel de um cavaleiro desonrado, despertando no sombrio Reino dos Caídos. Esse é um mundo de purgatório para guerreiros desonrados, repleto de uma atmosfera sombria e implacável. Para conquistar a redenção, você deve derrotar os Guardiões dos Caídos, criaturas poderosas que guardam seu descanso eterno. Aqui, não basta a habilidade com a espada, é preciso paciência e atenção aos movimentos para vencer esses adversários formidáveis. O jogo entrega um sistema de combate robusto e estratégico, que exige cautela, precisão e domínio das técnicas de luta para superar os desafios mortais desse lugar amaldiçoado. Traps estão por toda parte, e inimigos emergem das sombras, então cada movimento é essencial para escapar desse pesadelo. A atmosfera melancólica e os visuais minimalistas imergem você em uma experiência realmente envolvente e brutal, perfeita para quem busca o clima sombrio de um verdadeiro soulslike. Disponível para PC. Voidwalkers – Soul Hunters Se você está procurando um soulslike gratuito com câmera isométrica e combates frenéticos, Voidwalkers: Soul Hunters pode ser exatamente o que precisa. Aqui, nada de lore profunda, você pega seu guerreiro, sua espada e seu escudo, e vai pra arena encarar uma pancadaria sem fim. O jogo tem aquela pegada de duelos rápidos e intensos, mas com a vantagem da visão isométrica, o que dá uma boa visão do cenário e ajuda a planejar suas táticas enquanto desvia e ataca. Além dos modos variados, tipo o “Campaign” (pra salvar vilas derrotando chefões) e o “Endless Arena” (onde os inimigos não param de vir), você ainda coleciona almas pra desbloquear novas armas e armaduras, dando aquela personalização ao seu personagem. Cada batalha é um teste de resistência e estratégia, perfeito pra quem curte duelos de tirar o fôlego em um mundo medieval sombrio e cheio de desafios! Disponível para PC. Warframe Warframe traz combates rápidos, intensos e altamente customizáveis, lembrando um pouco os soulslikes pela ênfase em esquiva e timing, mas com um toque mais frenético e acrobático, cheio de movimentos de parkour e saltos dignos de um ninja espacial. Você começa com um Warframe inicial, mas pode desbloquear mais de 40 outros, cada um com habilidades únicas, permitindo que você experimente diversos estilos de luta. No combate, o foco está tanto no uso das habilidades quanto nas armas: você pode montar um arsenal variado de espadas, armas de fogo, e até drones. Para quem gosta de cooperação, Warframe permite formar esquadrões para enfrentar missões juntos, com habilidades que ajudam a curar aliados, atrair atenção dos inimigos, e alcançar objetivos em grupo. Disponível para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X|S, Nintendo Switch e PC.

Como Jogar Sem Gastar Muito a Bateria do Meu Notebook!

Como Jogar Sem Gastar Muito a Bateria do Meu Notebook!

Se você é um daqueles gamers que vive viajando ou passeando e sempre leva um portátil ou um notebook para saciar a vontade diária de jogar mas tá cansado de ver a bateria drenando rápido demais. Esse artigo é pra você! Tem algumas estratégias que podem ajudar a estender a duração da bateria e garantir que você possa curtir uma jogatina tranquila e sem preocupação! Vamos lá com cinco dicas práticas pra quem quer jogar por mais tempo sem precisar de uma tomada do lado! 1. Desative Aplicativos em Segundo Plano Uma dica clássica que parece boba, mas que pode fazer uma boa diferença é desativar aplicativos que rodam em segundo plano. Muitos deles consomem recursos que você nem percebe, e, quando se acumulam, podem acabar prejudicando o desempenho e a duração da bateria. Para desativá-los no Windows, siga estes passos: Essa dica é especialmente útil para quem usa notebook, já que a economia de energia pode ser percebida facilmente ao reduzir o uso dos aplicativos desnecessários. 2. Utilize Software para Limitar o Uso de GPU (Undervolting) Como eu já falei em um dos artigos aqui do blog, intitulado “Como Evitar que Seu PC Esquente Nesse Calorão!”. Você pode usar o MSI Afterburner para limitar o uso da sua placa de vídeo, fazendo com que seu PC não esquente muito. Mas além disso, essa opção pode também ajudar os donos de notebooks a economizar bateria, já que o princípio dessa técnica é reduzir o consumo de energia da GPU (isso se seu notebook tiver uma GPU). Controlar o uso da placa de vídeo é uma das melhores formas de reduzir o consumo de bateria durante o jogo. (Não me responsabilizo por qualquer dano às suas peças. Apenas saiba que, o “undervolting” não irá sobrecarregar sua GPU, pelo contrário, irá aliviar a carga dela. Mas tome cuidado para não diminuir demais a tensão) Para usar o MSI Afterburner: Dica extra: Você também pode usar o MSI e o Riva Turner (que é instalado junto com o MSI) para economizar energia. Ao abrir o MSI o Riva também abrirá, bastar abrir a janela do Riva e colocar o “Framerate Limit” em 30, por exemplo. Isso irá fazer seu game rodar limitado a 30 FPS, diminuindo a carga do PC como um todo e economizando bateria. 3. Reduza o Brilho da Tela Essa dica parece óbvia, mas é super eficaz. O brilho da tela é um dos principais vilões quando o assunto é consumo de bateria, especialmente em notebooks. Para economizar energia, ajuste o brilho para o mínimo confortável para os olhos e que permita ainda visualizar bem o jogo. Para isso, basta: Em um ambiente mais escuro, essa redução de brilho faz uma grande diferença e ajuda a bateria a durar muito mais. 4. Desative o Wi-Fi e Bluetooth se Não Estiverem em Uso Essas duas conexões, quando habilitadas, consomem uma quantidade considerável de bateria. Se você estiver jogando um jogo offline, pode desativar o Wi-Fi e o Bluetooth para garantir que a bateria não esteja sendo drenada por processos desnecessários. Além disso, menos conexões ativas significam menos interferência e uso do processador. Para desativá-los: 5. Use o Modo de Economia de Bateria do Windows O Windows oferece uma funcionalidade própria de economia de energia que pode ser uma mão na roda. Quando o Modo de Economia de Bateria está ativo, o sistema ajusta o desempenho para o mínimo possível sem prejudicar a experiência, além de diminuir a atividade em segundo plano e o brilho da tela automaticamente. Para ativar: Este recurso é ideal quando você está sem acesso a uma tomada e precisa esticar o tempo de bateria ao máximo. Conclusão. Com essas dicas, dá pra aproveitar a jogatina e poupar energia no seu notebook. Desde o ajuste do brilho da tela até o controle do uso de processamento via MSI Afterburner, essas táticas ajudam a minimizar o gasto de bateria e garantir uma sessão de jogos mais tranquila e duradoura. Aplique essas dicas e veja a diferença!

Como Evitar que Seu PC Esquente Nesse Calorão!

Como Evitar que Seu PC Esquente Nesse Calorão!

Todos nós, que já realizamos o sonho de ter um PC minimamente bom pra rodar jogos temos um problema em comum: Morar no Brasil. E não, não vou falar sobre os preços absurdos de qualquer peça de hardware na pátria amada. Irei falar da questão que mais sentimos na pele: O fato de morarmos em um país tropical. Não é incomum para nós, nos depararmos com os termômetros marcando 38 graus ou mais na cidade. Então é natural se preocupar com a questão do aquecimento acima do normal dos nossos amados PC’s. Venha comigo ver algumas dicas ótimas pra amenizar a temperatura da sua máquina. O alvo Primeiro é importante deixar claro que o alvo desse post não são os ricassos que têm um PC ultrapotente que usa Water Cooler pra resfriar o processador, e têm uma placa de vídeo customizada com três fans gigantes pra resfriá-la. Estou falando de pessoas como eu, que têm um FX-8300 e uma RX 560 com um único fan que bate facilmente 85 graus. Não precisa ser um PC tão exageradamente “esquentável”, mas se o seu esquenta demais, é bom ficar de olho. Como saber se o PC está quente demais? Mas o que é “esquentar demais”? Isso depende, mas para as peças de hardware que mais esquentam (CPU e GPU), existe um consenso do que é uma temperatura digna de ligar o sinal de alerta. Se sua CPU está batendo acima de 60 graus, já é preocupante, visto que com 65 pra cima já é algo incomum para um processador que está trabalhando dentro da normalidade. Já com sua placa de vídeo (GPU), é recomendado mantê-la abaixo de 85 graus, sempre operando abaixo de 80 se possível. Existem alguns programas que te ajudam a monitorar a temperatura do seu PC. O mais usado é o MSI Afterburner, que usa um outro programa chamado Riva Turner para monitorar diversas coisas do uso do seu hardware, e colocar essas informações no canto da tela enquanto você joga seus games. Mas alguns jogos ou programas podem não ser compatíveis com o MSI, então uma alternativa é o HWMonitor, que também faz monitoramento de uso mas os dados aparecem na janela do programa. Se for usar o HW para ver o quanto um game esquenta seu PC, basta deixar ele aberto de fundo e iniciar seu game. Após um tempo volte lá e veja os “valores máximos” de temperatura alcançados por cada uma das peças do seu PC. Dicas chatas, mas importantes Limpar o seu PC. Sim! Pode parece óbvio e simples, mas essa dica realmente funciona. Se a sua máquina está parecendo que foi encontrada na tumba de Ramsés, com certeza ela irá esquentar mais, muito mais. O simples fato de ter acúmulos absurdos de poeira nas entradas e saídas de ar do seu PC já fazem com que ele diminua sua capacidade de dissipar o calor gerado. Então leve essa máquina a um especialista para que ele faça isso da forma certa. Outra dica é investir em peças de resfriamento como ventoinhas adicionais para o seu gabinete. Sabe aqueles furos que têm na lateral, atrás ou na frente do seu PC? Bom, pesquise o tamanho certo e compre ventoinhas adicionais e vire-as para soprar o vento para dentro do gabinete com apenas a de trás puxando ar para fora. Dicas especiais usando software Lossless Scaling Agora chegamos aonde eu realmente tenho experiências positivas com isso: Aliviar a temperatura do PC usando programas. Mais especificamente usei dois programas para fazer isso, o primeiro é o Lossless Scaling, que já tem um ótimo artigo aqui no blog sobre, depois dá uma conferida lá. Esse programa maravilhoso, além de te ajudar a rodar melhor seus games, pode te ajudar e muito a diminuir a carga de trabalho dos componentes do seu PC, é só usar o Gerador de Quadros. Ele por si só já diminui a taxa de Frames do seu PC, o que já diminui a carga. A questão é que, você poderá se dar ao luxo de travar os FPS’s do seu game em um valor menor, já que o Gerador de Quadros irá aumentar artificialmente a fluidez do seu jogo. E claro, ao usar o Upscaling do programa, você diminui tanto a carga da GPU quanto da CPU, já que a quantidade de informações e pixels gerados pela hardware será muito menor. MSI Afterburner E para fechar com chave de ouro, a dica para usar o MSI Afterburner para literalmente limitar o clock de uso de energia por parte da sua placa de vídeo. Existe uma opção que aparece assim que você abre o programa, onde você pode alterar algumas coisas nos parâmetros da sua GPU. E aqui vem um aviso, é extremamente importante tomar cuidado com essa configuração, pois ela pode estragar sua peça se você usar da forma errada, então faça somente o que eu instruir. (Não me responsabilizo por qualquer dano às suas peças. Apenas saiba que, o “undervolting” não irá sobrecarregar sua GPU, pelo contrário, irá aliviar a carga dela. Mas tome cuidado para não diminuir demais a tensão). O MSI pode ser usado para fazer overclock na sua placa (aumentar a performance dela), mas isso faz o contrário do que queremos, que é diminuir a carga da sua peça para preservá-la. Abra o programa e use apenas a opção “TEMP LIMIT”, puxando-a até atingir a temperatura máxima que você quer que sua peça chegue, eu recomendo colocar em 75º. Repare que o “POWER LIMIT” também desce, isso porque o programa usa a limitação de uso de energia para diminuir a margem de temperatura, consequentemente também diminuindo o desempenho do hardware. Softwares citados

Como os Críticos e Suas Notas Podem te Enganar!

Como os Críticos e Suas Notas Podem te Enganar!

Quem acompanha a indústria do entretenimento como eu, mais especificamente o nicho de games, com certeza já ouviu falar da história por trás da nota do Fallout New Vegas. Essa anedota conta que a Bethesda teria prometido ao estúdio do game, a Obisidian, uma premiação no caso da nota do game no Metacritic ser acima de 85. O que por si só já representa um absurdo, colocar a premiação de bom trabalho em cima de notas de críticos que estão inseridos em um mercado duvidoso e subjetivo, para dizer o mínimo. E qual foi a surpresa ao ver que mesmo tirando um merecido 84, ainda sim a empresa não quis liberar a dita premiação ao estúdio. E assim chegamos a ponta do iceberg que é o mercado de críticos de produtos de entretenimento audiovisuais, e como eles incoerentemente influenciam tais obras. Subjetivo Começamos pela palavra central de toda essa minha reflexão: Subjetividade. Tudo o que representa o mercado de críticos, seja lá de qual área for, está pautado em usar o gosto de uma pessoa para avaliar a qualidade ou a falta dela em um produto. O que por si só já é algo estranho, visto que as pessoas tem opiniões e gostos completamente diferentes. Oppenheimer, que é um filme excelente segundo a média das avaliações gerais, pode ser um filme horrível para alguém que gosta de mais ação e menos conversa. E tá tudo bem. O problema é quando a opinião dessa pessoa é relevante o bastante para influenciar diretamente a nota final desse filme em um veículo quase soberano de avaliações de obras. Um meio termo também não é viável, já que inerentemente as pessoas buscam uma referência e uma orientação a fim de pouparem tempo ou evitarem consumir coisas ruins. Então chegamos aqui a um empasse. Não é possível deixar de existir sites ou veículos agregadores de notas e análises de produtos. Mas além da incoerência inerente ao fato da nota ser uma opinião pessoal dos críticos, a nota final, a junção das notas dos críticos muitas vezes é algo nebuloso por si só. Steam Um grande modelo de agregador de notas é a Steam, que tem um sistema ótimo de avaliação de jogos. Ela pega as notas dos jogadores, ou seja do público, o que não é exatamente algo bom, já que muitas vezes o público pode ser pior e mais corruptível do que os críticos. Mas a Steam usa algumas formais geniais de melhorar a credibilidade das avaliações dos jogos. Primeiro, para avaliar um jogo é necessário que você compre ele. Mas não só isso, acima de cada avaliação, mostra o tempo de jogo que o avaliador tem, ou seja, mostrando se ele consumiu mesmo ou não o produto. Melhor ainda, a plataforma mostra dois tempos, o tempo que o avaliador tinha no momento da análise, e o tempo de jogo atual, mostrando se a pessoa continuou ou não jogando o game. O impacto no mercado de análises Existem inúmeras histórias sobre obras de entretenimento impactadas ou até mesmo influenciadas em sua concepção pelo mercado de críticos. Uma que está quentinha na minha memória e é recente, é o caso do Black Mith Wukong. Que sofreu uma pressão externa da Sweet Baby Inc., que é um é um estúdio canadense de consultoria, para que os desenvolvedores modificassem o game a fim de uma maior “inclusão social”. Tudo isso para melhorar as notas do game nos agregadores assim que ele fosse lançado. E não é surpresa para ninguém que, quando o game lançou, de fato boa parte das notas dos críticos pegavam no calo da “falta de inclusão”, já que o estúdio, a Game Science, não quis acatar aos pedidos do mercado. Temos também o exemplo do Cyberpunk 2077, onde a empresa desenvolvedora agiu de maneira estranha, para dizer o mínimo, ao lançar a versão de análise do game para a imprensa em somente uma plataforma, o PC. Que era a única plataforma onde o game rodava relativamente bem. Isso consequentemente desaguou em análises e notas que não refletiam o estado geral do jogo em outras plataformas. Quem acompanhou na época sabe, o game foi lançado para a nova e a antiga geração de consoles. E existem inúmeros vídeos mostrando como o jogo rodava de forma inaceitável no PlayStation 4, por exemplo. Ou seja, as notas e análises do game levaram os consumidores a acreditarem em algo que não condizia com a realidade, causando ondas de reembolso com o game chegando até a ser banido da loja online da Sony. A melhor solução! Então, como já dito, não há um meio termo bom para contornar o problema inerente ao mercado de notas e análises de obras de entretenimento. Mas há uma forma de mitigar os erros que você poderia cometer ao comprar um game mal analisado ou alterado negativamente para agradar os críticos: que são as reviews da Steam. Lá, como dito antes, é onde as análises e as notas são mais transparentes e coerentes, visto que você terá opiniões (na maioria das vezes) sinceras daqueles que de fato consumiram o game. E também terá uma nota geral da média das análises. Fora que, as notas sempre atualizam com o tempo e se, por exemplo, um game receber uma atualização que prejudique a experiência, as análises da Steam serão as primeiras a refletirem isso.

Como o Modo Foto dos Games Cria Obras de Arte!

Como o Modo Foto dos Games Cria Obras de Arte!

Eu, que sou um entusiasta de várias formas de arte, acompanho um canal que fala bastante disso: o canal do Gaveta. Ele por sua vez, faz várias análises de vários tipos de obras audiovisuais, servindo como uma ponte que conecta o apogeu dos conceitos artísticos que inconscientemente nos encantam em filmes, séries, etc, com nós, meros mortais que não entendemos disso. Ele faz várias análises sobre composição de imagem e é regra que quase sempre, ele irá citar o famoso termo “fotografia”, para se referir a forma como os criadores dos filmes usam o espaço em tela pra mostrar especificamente o que eles querem. E com isso eu aprendi várias coisas sobre composição de imagem e como a harmonia entre os elementos dela pode criar obras de arte impressionantes. Assim, uni esse lado entusiasta com meu lado gamer e percebi que o modo foto de certos jogos é perfeito pra criar obras de arte incríveis. Jogos como Arte Tem um vídeo do Jovem Nerd, que ele faz uma gameplay do Red Dead Redemption 2 com um especialista em fotografia (aliás, recomendo muito esse vídeo). E junto com ele, eles fazem um conteúdo bem interessante conversando sobre curiosidades do mundo do das imagens artísticas, enquanto trocam ideia de como tirar as melhores fotos do mundo incrível criado pela rockstar. Existem vários games que, claro, por si só e suas cenas épicas já criam cutscenes que se pausadas a qualquer momento, virariam facilmente obras de arte comercializadas em exposições parisienses. Como por exemplo Dark Souls 3, que tem cenários e cutscenes lindas e tão cinemáticas que deixam qualquer um embasbacado com o talento do Miyazaki para criar tais conceitos. Composição Tudo começa com a composição do cenário. Esse conceito, que vem do mundo da fotografia e do cinema, se refere à maneira como os elementos na tela são organizados. Um bom uso do espaço pode guiar nossos olhos através da imagem de maneira natural, contando uma história sem precisar de palavras. Pensa numa paisagem de fundo, como uma cadeia de montanhas ou uma cidade ao longe, que direciona o foco para um personagem ou para o ponto de interesse na cena. Death Stranding, por exemplo, usa isso com maestria ao criar vastos cenários que parecem isolados, mas que trazem uma sensação de imensidão e solidão de uma forma quase artística. Outro fator importante é a iluminação. A luz tem o poder de moldar o ambiente e definir o clima de uma imagem. Nos jogos, ajustar as sombras e os brilhos pode ser a diferença entre uma imagem dramática ou uma que transmite tranquilidade. Jogos como God of War 2018 utilizam a iluminação de maneira estratégica, não apenas para destacar os personagens, mas para enfatizar o ambiente ao redor. Um raio de luz entrando por uma fenda em uma caverna, destacando partículas de poeira suspensas no ar, cria uma cena que vai além da ação, entregando um tom emocional à experiência visual. Enquadramento O que leva uma captura de tela a outro nível, porém, é o uso da perspectiva e do enquadramento. Ao contrário de uma foto estática, o jogador tem controle sobre como cada detalhe será apresentado. Escolher um ângulo inusitado, como uma visão de baixo para cima, pode aumentar a sensação de poder de um personagem, enquanto uma perspectiva mais ampla dá ênfase ao vasto mundo ao redor. The Witcher 3 é um excelente exemplo disso, com sua capacidade de mostrar tanto a grandiosidade de seus cenários quanto os detalhes mais íntimos, como o reflexo da luz na água ou o movimento das folhas ao vento. A beleza do modo foto é que ele nos permite ser artistas no controle de nossas próprias obras. Cada ajuste de ângulo, luz e enquadramento nos dá a oportunidade de capturar uma imagem que conta uma história ou evoca uma emoção. E com games que têm esse nível de profundidade visual, o que antes era apenas uma parte do gameplay agora pode ser facilmente transformado em arte. As Cores Além de todos esses elementos visuais que discutimos, a cor também desempenha um papel vital na criação de uma boa fotografia no modo foto dos games. A paleta de cores usada em uma cena pode influenciar diretamente a emoção que ela transmite. Cores mais frias, como tons de azul e cinza, podem evocar uma sensação de isolamento ou mistério, enquanto cores quentes, como vermelho e laranja, podem transmitir ação, tensão ou até mesmo perigo. Muitos jogos, como The Witcher 3, utilizam essas variações de cor não só para diferenciar áreas do mapa, mas também para construir uma narrativa visual, onde cada cor serve a um propósito específico. Outro aspecto interessante é o uso de profundidade de campo, que permite destacar um objeto ou personagem enquanto o fundo ou o primeiro plano permanecem fora de foco. Isso cria uma sensação de profundidade e direciona o olhar do espectador para o que realmente importa na imagem. Essa técnica é muito comum em fotografia e cinema, e os jogos modernos conseguiram adaptá-la de forma brilhante. No modo foto, ajustar a profundidade de campo é uma ferramenta poderosa que pode transformar uma cena simples em algo digno de um pôster. É quase como criar uma obra de arte cinematográfica com o God Mode ativado.

Melhores Músicas de Jogos dos anos 2000

Melhores Músicas de Jogos dos anos 2000

Para nós que fomos crianças ou adolescentes nos anos 2000, uma coisa é inegável, essa a época perfeita para criar uma geração inteira de gamers interados do suprassumo das músicas internacionais que faziam sucesso na época. O que consequentemente desaguou em uma gigantesca fan base brasileira para estilos de músicas que antes eram mais nichadas e de repente, passaram a tomar o gosto da galera. Isso influenciou até o cenário de música nacional, de certa forma, visto que atualmente, as crianças e adolescentes dessa época já são adultos e por sua vez alteram o mercado musical como um todo. Então. Bora conferir como o cenário de games dos anos 2000 moldou o gosto musical de uma geração inteira! Need for Speed: Most Wanted Sim, muitos que entendem do assunto pensariam que eu iniciaria essa lista (que não é uma lista) com Guitar Hero, mas vamos com calma. NFS Most Wanted foi um dos games mais tops no quesito possuir uma playlist nada menos que impressionante. Não havia nada melhor que iniciar uma corrida com seu Carreira GT enquanto ao fundo tocava um Disturbed pra já te deixar no clima certo para destronar cada um dos chefões da blacklist. É impressionante que, mesmo com jogos atuais com playlists até competentes, como Forza Horizon, que eu amo e vez ou outra acerta com algumas músicas boas, ainda sim não tem metade do tom visceral dos sons que tocavam nos games dessa época. Podemos também destacar outro game incrível que tocava músicas incríveis: Devil May Cry 3, que não só tinha as músicas certas pra deixar qualquer um no clima para matar demônios, como também eram músicas originais, feitas 100% para servir o propósito do game, que, se você conhece, já sabe qual é. Que momento mágico era entrar em uma luta intensa contra vários demônios, e fazer os combos mais brutais com as armas mais estilosas ao som de um metal com tom satânico que já te deixava no clima certo da pegada gótica da obra. Forjados no Metal E é claro, não dá pra ignorar o impacto brutal que Guitar Hero teve na formação do gosto musical da galera. Esse jogo foi uma verdadeira febre que apresentou para uma geração inteira de adolescentes, bandas clássicas e músicas que, até então, só quem era muito ligado no rock conhecia. O mais doido é pensar que Guitar Hero surgiu meio que como um experimento, algo que poderia ou não dar certo. Uma coisa que pouca gente sabe é que a escolha do repertório do primeiro Guitar Hero envolveu um cuidado absurdo. As faixas precisavam ser icônicas, mas também tinham que funcionar bem com a jogabilidade. Ou seja, não bastava a música ser boa; ela tinha que ser um desafio gostoso de jogar. E, nessa brincadeira, muitas músicas que antes estavam fora do radar da galera se tornaram verdadeiros hinos. Iron Man, Smoke on the water, I Love Rock ‘N Roll, são só alguns exemplos dos sons LENDÁRIOS que essa obra prima apresentou pra essa geração. Gameplay Inspirada Falando em playlists inesquecíveis, não dá pra deixar de lado Need for Speed: Underground 2. Se o Most Wanted já tinha uma trilha sonora que botava a gente no clima certo, Underground 2 veio antes e abriu as portas para uma mistura incrível de rock, hip hop e eletrônico. A trilha de Underground 2 foi cuidadosamente montada para refletir a vibe urbana e underground (piada literal) que o jogo queria passar. O resultado? Músicas que até hoje fazem qualquer um lembrar das noites de jogatina e rachas intensos nas ruas do game. O mais legal é que essa influência musical não ficou só no jogo. Muitos desses títulos ajudaram a moldar o cenário musical de uma época, criando uma ponte entre o mundo dos games e a música de uma forma que poucos imaginavam ser possível. As crianças e adolescentes de ontem são os adultos de hoje, e muitos deles levam consigo essas influências na hora de escolher o que ouvir, ou até mesmo no que produzir, caso tenham seguido carreira na música. GTA E claro, não dá para falar de influência musical nos games sem citar GTA San Andreas e GTA Vice City. Esses dois títulos da Rockstar foram verdadeiros marcos para a música nos videogames, criando uma experiência única ao mesclar gameplay com uma trilha sonora inesquecível. GTA Vice City, ambientado nos anos 80, trouxe uma playlist recheada de músicas inesquecíveis que eram épicas em seu tempo. Músicas como Billie Jean do Michael Jackson e Take On Me faziam parte das estações de rádio que impactaram a vida e no gosto musical de muita gente. Já GTA San Andreas levou tudo isso a outro nível. Ambientado na década de 90, o jogo trouxe um mix de rap, rock e outros estilos que representavam a cultura da época. Canções como Express Yourself, Killing in the Name e Welcome to the Jungle ficavam grudadas na cabeça da rapaziada que jogava na lan house com o som alto das tv’s fazendo o caos no recinto. Através das estações de rádio, jogadores que mal conheciam esses artistas passaram a apreciar esses sons, ajudando a popularizar ainda mais esses estilos musicais entre a galera. A influência dessas trilhas sonoras foi tão grande que, mesmo anos depois, muita gente ainda ouve essas músicas com um carinho especial, lembrando dos momentos icônicos que viveram enquanto jogavam esses clássicos. De certa forma, esses jogos não só moldaram o gosto musical de uma geração, mas também ajudaram a manter viva a memória de estilos e épocas musicais que, sem eles, poderiam ter ficado no passado. Lista de algumas das melhores músicas do tema

Por que Battlefield é Quase Perfeito?

Os jogos de FPS (first person shooter) definitivamente conseguem englobar um público enorme. E entre as franquias mais populares do mundo dos shooters, podemos encontrar aquela que para muitos é a melhor disparada: a franquia Battlefield! Que surgiu em 2002 com um tímido game intitulado Battlefield 1942, com a óbvia temática de Segunda Guerra. Esse game foi um divisor de águas para a indústria de FPS’s, pois trouxe à tona uma visão mais ampla de como uma partida de um shooter online poderia funcionar. Battlefield 1942 mostrou que era possível simular o caos de um campo de batalha real apenas virando uma chave: dar veículos e poder de fogo quase ilimitado aos jogadores. Qual a minha experiência com a série? Eu sou um fã de longa, muito longa data da série. Me aventuro pelos covers dos mapas e partidas da série antes mesmo de poder jogar o meu primeiro BF. Por volta de 2011 eu tinha um velho notebook da POSITIVO, e lá, consegui a façanha de rodar tanto o Battlefield 1942 quanto o Vietnam, ambos provavelmente a 20 FPS, mas como podem imaginar, eu não ligava para isso. Por volta de 2013-2014 eu acompanhava religiosamente vídeos de gameplay do glorioso Battlefield 3, 4 e até do Bad Company 2. Ou seja, eu tinha umas 50 horas (fácil) de BF3 antes mesmo de poder entrar de verdade em uma partida. E isso aconteceu por volta de 2016, quando comprei meu XBOX 360 com salário de um curso técnico e depois de muito tempo jogando games emprestados, comprei meu primeiro jogo original: Battlefield 3! Um tempo depois disso também montei um PC e consegui jogar Battlefield 4, que atualmente é o game com mais tempo registrado na minha vida, constando mais de 700 horas de jogatina e muita foguetada em veículos. O que é Battlefield? Vamos agorar entender como foi a criação da primeira das obras da franquia. Como já dito, Battlefield nasceu em 2002 com Battlefield 1942, desenvolvido pela DICE, e já conquistou uma legião de fãs pela proposta. Nesse primeiro título, um dos principais diferenciais era a mecânica dos jogadores poderem não só jogar com infantaria, mas também podendo usar veículos de guerra como aviões e tanques. Battlefield 1942 tem como sua temática a segunda guerra mundial, uma ambientação comum nos títulos de tiro em primeira pessoa dos anos 2000. A exemplo disso temos os inúmeros jogos da série Medal of Honor lançados nessa época e todos ambientados na segunda guerra mundial. Mas battlefield 1942 nasceu de uma série de propostas diferente que mais a frente viriam a se tornarem sua carta na manga: Novos títulos Logo depois do sucesso enorme do jogo. A EA, em parceria com a DICE, lançou Battlefield Vietnam. Um título óbviamente ambientado na Guerra do Vietnã que evoluiu algumas coisas. E logo depois desse, veio o lendário Battlefield 2, que revolucionou tudo. Esse terceiro título trouxe uma nova temática em ascensão na época, as guerras modernas. E esse foi um acerto e tanto, pois Battlefield 2 foi responsável por trazer um número enorme de novos fãs para a saga. Tudo no jogo era extremamente bem pensado, tanto na gameplay quando no sistema de progresso, onde os jogadores iam liberando equipamento conforme subiam de level. Battlefield 2 recebeu 3 expansões e elevou a saga ao panteão dos jogos de tiro em primeira pessoa. E após mais alguns títulos no meio do caminho, tivemos um outro ponto de virada na série, com Battlefield Bad Company, de 2008. O jogo foi muito bem quisto pelos fãs por trazer um modo história bem caprichado e com uma equipe de protagonistas carismáticos. Mas o próximo ponto de virada da série seria ainda maior, e viria através do título lançado em 2010, Battlefield Bad Company 2. A revolução técnica que esse game trouxe possibilitou que os idealizadores pudessem melhorar tudo o que fazia a série se diferenciar: o caos criado pelos jogadores. Battlefield Bad Company 2 trouxe muito do que tinha de bom em Battlefield 2, inclusive a temática de guerra moderna. Com cenários destrutivos, efeitos de explosão e fumaça, veículos e armas diversos, esse game acabou por conquistar ainda mais fãs. Mas principalmente colocou a DICE para testar bastante coisa para aplicar em um título vindouro. A grande revolução: Battlefield 3! Em 2011 os gamers do mundo inteiro foram presenteados com aquele que para muitos é o melhor jogo da série, Battlefield 3. O jogo tomou proporções enormes e furou a bolha. Tudo nesse jogo impressionava, desde os gráficos lindos até os cenários destrutivos. Battlefield 3 veio para mostrar que a série era capaz de conseguir ser competente em tudo o que se propunha quando queria. Pois tanto o modo história quanto o modo multiplayer, eram caprichados e incríveis. A história do jogo trazia uma trama bastante interessante que fazia muito bem seu papel de colocar um pano de fundo para justificar a guerra em curso. Mas o jogo brilhou mesmo foi no seu modo online. Tudo no game havia sido pensado e executado de forma perfeita para imergir os jogadores na batalha. Os gráficos eram lindos e deixavam tudo mais visceral. O áudio, dava uma ambientação magnífica onde os jogadores realmente se sentiam em um campo de batalha. Com som de explosões estrondosos ou mesmo o som ensurdecedor de um caça voando baixo. Momentos ‘Only in Battlefield’ Uma das maiores características da série, é sua forma natural de fazer os próprios jogadores criarem seu cenário de guerra. Pois em Battlefield você não chama o bombardeio. Você é o bombardeio! E isso sempre foi um destaque da série, e só aumentou em Battlefield 3. Ao mesmo tempo, durante uma simples caminhada pelo mapa você poderia topar com dois tanques se explodindo, ou com um helicóptero de ataque derrubando outro. Ou você mesmo poderia tentar acertar um caça passando do seu lado com uma bazuca. E tudo isso criava uma ambientação imersiva onde cada partida era intensa e visceral. O desenrolar da série Logo depois da revolução de Battlefield