Destruição de Cenário nos Games: As 3 melhores Engines!

Todos nós que curtimos jogos já nos deparamos uma vez ou outra com cenas de ação cheia de explosões e destruição. Seja em jogos focados em história ou em jogos multiplayer, é possível encontrar alguns desses momentos épicos. Do Jack Baker destruindo uma parede para aparecer de repente na sua frente em Resident Evil 7, até a épica destruição do prédio de Xangai nas partidas online de Battlefield 4. Sempre vimos como a destruição de cenário é impressionante e contribui para a imersão e para a intensidade de certas cenas ou momentos. Mas nunca nos perguntamos. Quais jogos, ou melhor, quais motores gráficos, têm as melhores físicas de destruição de cenário? Venha comigo hoje dar um passeio pelo magnífico mundo dos cenários destrutivos nos games. O surgimento da Destruição de Cenário O ano era 1986 e os gamers daquela época eram agraciados com um simpático jogo de destruição, o Rampage. A temática da obra gira em torno de soltar o jogador no meio de uma cidade, mas controlando nada menos do que monstros gigantes que só buscam a destruição, enquanto tentam sobreviver aos contra ataques dos militares. Nesse game já é possível ver um ótimo rascunho do que se tornariam as destruições de cenário. O gorila gigante pode escalar os prédios e destruí-los no murro. E não só isso, o jogo calcula a proporção da sua destruição no prédio, e faz ele desabar depois de certo ponto. Algo que com certeza era impressionante na época. A evolução da Destruição Mas conforme os anos foram se passando e os jogos foram ficando mais cinematográficos, surgiu essa grande necessidade de causar grandes destruições de cenário para passar ao jogador a sensação de caos e imersão. Tivemos vários títulos de várias gerações que usaram esse recurso para incrementar seus games e complementar ou intensificar suas temáticas. Podemos citar alguns exemplos como o maravilhoso Black de PlayStation 2, que permitia ao player destruir portas, paredes, vidraças, barreiras, além de ser um ótimo jogo de tiro em primeira pessoa. Outro exemplo ótimo é Just Cause 2 da sétima geração de consoles. Que colocava o jogador em missões onde ele deveria destruir bases inimigas inteiras usando desde lança foguetes até enormes reservatórios de líquidos inflamáveis que criavam explosões gigantescas. Agora que entendemos a importância que a destruição de cenários tem no mundo dos games. Vamos citar algumas engines (motores gráficos) da atualidade que contam com físicas bem trabalhadas o bastante para nos proporcionar uma boa execução desse maravilhoso recurso. RE Engine Uma das grandes engines que atualmente se destacam pela sua destruição de cenários, é a RE Engine. Esse motor, desenvolvido pela grande Capcom, foi usado pela primeira vez em 2017 naquele game que salvou a franquia Resident Evil nos games, o já citado Resident Evil 7. Nesse mesmo game já pudemos experimentar uma pitada do poder destrutivo dessa engine. Com cenas como a do Jack quebrando a parede, que mesmo sendo scriptada ainda sim é bastante convincente. Em Resident Evil 2 Remake tivemos cenas como a do laboratório sendo explodido. Em Devil May Cry 5 tivemos cenas como a da luta contra o demônio Goliath, que destrói uma construção inteira enquanto Nero luta contra ele. Mas o maior exemplo de destruição de cenários dessa engine que consigo pensar, é a cena da demolição da torre da famosa vila em Resident Evil 4 Remake. Onde os ganados a destruíram na tentativa de atrasar Leon, criando assim uma ótima cena de destruição de cenários em tempo real. Unreal Engine 5 Outro grande motor gráfico da atualidade que conta com um ótimo sistema de demolição de estruturas, é a famosa Unreal Engine 5. Que já impressionou o mercado de games algumas vezes com suas demonstrações incríveis de efeitos, não só de destruição, mas também no quesito de foto realismo. Alguns games que usam essa engine são: Algumas das demonstrações do motor já nos deram um vislumbre impressionante do seu poder destrutivo. Em destaque temos a demo “Chaos Destruction”, que mostra uma cena incrível onde uma bomba explode em um viaduto cheio de carros. Nesses simples frames podemos ver vários detalhes interessantes, como a onda de choque que se propaga, os efeitos de iluminação, mas principalmente, os efeitos da bomba despedaçando o asfalto e o concreto. Várias partículas são ejetadas pela explosão junto com pedaços do viaduto, que despenca sobre si mesmo enquanto cria uma cena bastante realista de demolição. Agora é aguardar quais serão os grandes títulos que usarão esse recurso para incrementarem seus jogos. Frostbite E é claro, como um grande fã da série Battlefield. Eu não poderia deixar de citar a engine que mais consegue executar destruições de cenário com maestria, a Frostbite. O motor criado pela DICE exclusivamente para Battlefield, o que faz total sentido sendo um que esse é um jogo de guerra visceral. No título Battlefield Bad Company pudemos ter um pequeno vislumbre do que esse motor é capaz. Mas somente em Bad Company 2 pudemos sentir um salto gigantesco. Com construções inteiras completamente destrutíveis, onde o jogador podia simplesmente demolir uma casa inteira no meio do combate para tentar afugentar os inimigos. Em Battlefield 3 tivemos ainda mais destruição, com cenas como aquela da campanha onde um terremoto atinge o protagonista e derruba um prédio inteiro a poucos metros dele. Fora a famosa antena do mapa Caspian Border do multiplayer que caia a dezenas de metros de altura modificando uma pequena parte do mapa. Mas o auge da destruição veio em Battlefield 4, mais precisamente no mapa Siege of Shanghai, onde os jogadores podiam demolir nada menos do que um prédio gigantesco inteiro durante a partida. E não só isso, grande parte do mapa (e inclusive a bandeira central) era completamente modificada devido à isso, mudando boa parte da dinâmica da partida enquanto ela estava acontecendo. Algo que a própria DICE chamou de Levolution, e podia ser encontrado em outros mapas, a exemplo da represa que podia ser detonada no meio das partidas em Lancang Dam. Ou mesmo no mapa Paracel
GTA 6 Requisitos: O game mais pesado da história?

Com o anúncio do jogo mais esperado de todos os tempos, GTA 6, eu resolvi fazer um post sobre a RAGE Engine, o motor gráfico que a Rockstar usa para dar vida aos seus jogos. Mas claro, junto com o anúncio, vieram também um monte de dúvidas na cabeça dos fãs. E embora a empresa dona da Rockstar tenha confirmado que o jogo será lançado primeiro para os consoles da nova geração, a galera já começou a se perguntar: quais serão os requisitos do GTA 6 para o PC quando ele finalmente chegar? Como ainda temos poucas informações técnicas sobre o tamanho real desse monstro, vamos usar nossa melhor referência para especular o quão pesado ele pode ser: o trailer! Um mundo gigantesco! Ao assistir o trailer e analisar cada cena levando em consideração nossa experiência gamer, podemos chegar a algumas conclusões interessantes. Podemos começar pelo tamanho do mapa. Por diversas vezes em certos takes do trailer, podemos ver o quão gigante está o mapa do game. Como por exemplo uma das cenas iniciais que mostra a praia vista de cima, nesse momento podemos ver não só vários prédios detalhados na nossa frente, mas também toda uma estrutura metropolitana no fundo. Com prédios que chegam a sumir de vista, e todos muito grandes e altos. Algo que simplesmente não vimos em GTA 5, já que o único ponto que conta com grandes prédios é o centro de Los Santos, que para os padrões de hoje, é de certa forma bem pequeno. NPCs que podem fazer até lives! Outro ponto importante é a quantidade de NPCs, que podem chegar até a mais de cem em uma única cena, como a da praia. Algo que com certeza deve ser levado em consideração. Não só pelo processamento necessário para carregar os modelos (que estão muito bem detalhados para um projeto desse tamanho), mas também pela própria inteligência artificial deles. Algo que com certeza a Rockstar irá caprichar, bastante. Os NPCs não só poderão agir de forma independente, mas também irão interagir entre si, reagir ao jogador e simular sua própria rotina e até sua personalidade. Tudo isso enquanto usam sua IA para fazer tais animações da forma mais fluida. Algo que com certeza irá consumir bastante poder de processamento. A iluminação foto-realista! Algo que parece bastante impressionante também, que todos perceberam mas somente os gamers conseguiram detectar o que é. É o uso claro de Ray Tracing. Uma tecnologia impressionante de iluminação e reflexo que dá um toque foto-realista em qualquer projeto. Pois tudo o que ele reflete ou ilumina é gerado em tempo real. Com essa tecnologia os jogadores podem olhar para as janelas de um prédio, e ver o exato reflexo do seu personagem e do cenário sem pegadinhas ou efeitos roteirizados. Além disso o Ray Tracing calcula a refração da luz, que nada mais é do que quando uma fonte de iluminação como o sol, bate em alguma superfície como o chão, e o próprio chão emite outra luz que bate no teto, por exemplo. Essa tecnologia também deve ser levada em consideração, já que gasta bastante recurso. E isso pode alterar drasticamente os requisitos do GTA 6. Os rumores que podem literalmente mudar o jogo… e o seu desempenho Agora indo para o lado das especulações e vazamentos. Temos mais alguns detalhes que podem com certeza pesar para o seu processador surrado e sua placa de vídeo empoeirada. Temos algumas informações de que GTA 6 irá contar com diversos interiores acessíveis, infinitamente mais do que seu antecessor. Viu algum prédio ao longe e quer explorar? Você simplesmente irá entrar pela recepção e poderá entrar nos quartos e salas da estrutura. Isso segundo os rumores. Também já foram vazados diversos rascunhos (baseados nos vazamentos e no trailer) do mapa do game. Que podem indicar que sua extensão será quase três vezes maior do que GTA V. Algo com certeza impressionante, visto que a Rockstar não faz pedaços de mapa só por fazer. Ela adiciona detalhes e interações para o jogador em cada canto. Ou seja, GTA 6 irá contar não só com um mundo vivo e profundo, mas também ele será gigantesco. GTA 6 requisitos Alguns podem dizer que é relativamente fácil supor os requisitos do GTA 6 somente olhando para os consoles que ele será lançado. Mas não é tão simples assim. Diversas coisas podem interferir na performance do game quando ele é portado para o PC. Já que esta é outra plataforma que é relativamente mais complexa do que os consoles. Geralmente, quando um jogo sai para computadores, ele vem com opções gráficas mais detalhadas. Podemos traduzir isso dizendo que as versões de console rodam o game como se ele estivesse com as configurações gráficas no “Médio”, e quando ele chega ao PC, vêm com as opções para “Alto” e até “Ultra”. Além disso, por ser uma plataforma com diversas combinações de hardware, o PC sofre bastante com a questão da otimização, que nada mais é do que o esforço dos desenvolvedores para eliminar ou diminuir cargas de processamento mal programadas que pesam além do necessário. Os consoles contam com somente uma combinação de peças, e o estúdio precisa focar apenas nesse poder de processamento para otimizar o game. Agora no PC, os desenvolvedores precisam pensar em como otimizar o jogo para diversas arquiteturas de diversos hardwares. Um simples processador pode ter várias marcas, dentro dessa marca podem ter diversas gerações, e dentro das gerações podem ter diversas arquiteturas. Algo que com certeza embaralha essa questão da otimização. Mas dito isso e levado em consideração tudo o que pontuamos ao longo desse artigo. Apresento à vocês a melhor teoria de como serão os requisitos do GTA 6: GTA 6 Requisitos mínimos: GTA 6 Requisitos recomendados:
O próximo GTA Online! 5 Melhorias essenciais!

Em 2013, o mundo testemunhou o lançamento do maior produto de entretenimento da história, inicialmente disponível para PlayStation 3 e Xbox 360. O título rapidamente conquistou os fãs com seu mundo incrivelmente detalhado, gráficos impressionantes, e um modo campanha repleto de personagens memoráveis. Mas a Rockstar ainda tinha uma surpresa: um modo multiplayer para GTA V, que prometia trazer uma experiência semelhante à do modo história, mas desta vez para ser vivida junto com amigos no mesmo mundo aberto da campanha. Mas e quanto ao próximo GTA Online? Como ele deve ser? E, mais importante, o que precisa ser melhorado? Um sucesso sem planejamento Poucas semanas após o lançamento do GTA V, GTA Online veio ao mundo. Porém, parecia que nem a Rockstar acreditava no potencial do modo, o que resultou em congestionamentos e inúmeros problemas de conexão nos primeiros dias. Foram tantos problemas que esse tópico merecia um artigo só para ele. Após semanas de atualizações e correções, finalmente o jogo estava um pouco mais estável e jogável. E fora todas as coisas que encantavam os jogadores, uma que se destacava eram as corridas. Vendo isso, a Rockstar tomou uma das melhores decisões, que foi a de entregar a criação das corridas na mão da comunidade, que criou muito conteúdo “de graça” para o game e ainda alavancou mais ainda a popularidade do modo. Com todo esse sucesso, GTA Online gradualmente se tornou o principal foco da Rockstar. Tanto que ela lançou e lança até hoje, inúmeras DLCs para modo, tendo cancelado até as DLCs do modo história para focar no GTA Online. Mas nem todos esses anos de atualizações melhoraram certos detalhes do modo que incomodam os jogadores até os dias de hoje. E alguns desses problemas ficaram até piores. Por isso, eu, como jogador com mais de 300 horas andando em Los Santos (e umas 50 em Cayo Perico), irei listar 5 coisas do modo que devem ser melhoradas para o próximo GTA Online! 1 – Economia do jogo Quem jogou o modo online recentemente notou as práticas predatórias da Rockstar em relação à economia do jogo. Muitos itens no GTA Online são extremamente caros e parecem ter sido projetados para incentivar a compra dos famosos Shark Cash Cards, que permitem adquirir dinheiro no jogo com dinheiro real. Carros lendários, apartamentos de luxo e propriedades para golpes estão exageradamente caros, e muitas DLCs exigem a compra de propriedades caras, frequentemente acima de 1 milhão de dólares in-game. Embora não se deva tornar tudo excessivamente barato, há definitivamente formas mais justas de liberar o conteúdo para jogadores que não passam o tempo todo fazendo farm. 2 – Veículos roubados Outra coisa que incomoda bastante os apaixonados pelo modo, são os veículos armados que são usados durante as sessões públicas para infernizar os jogadores casuais. Não que seja proibido ter algumas máquinas especializadas em matar players desavisados ou até mesmo os mais viciados, mas tudo deve ter um equilíbrio. Alguns dos maiores exemplos de veículos que desbalancearam completamente as sessões são: 3 – Hackers Um dos piores problemas atuais do GTA Online, são os hackers, ou modders, que por sua vez usam de diversos softwares ilícitos para logar nas sessões do modo e fazerem o que quiserem. Desde colocar milhões na própria conta até spawnar objetos aleatórios em sessões, os hackers têm uma infinidade de truques sujos no game. Um dos problemas mais sérios é a segurança dos jogadores. Esses truques podem levar a invasões de contas e até comprometer o PC ou console dos jogadores. É um verdadeiro caos para quem só quer curtir o jogo sem se preocupar com invasões e fraudes. Quem nunca entrou em uma sessão e se deparou com algum jogador que era imortal. Ou mesmo com algum desses voando pelo mapa e usando um hack que dispara veículos (sim, veículos) como uma metralhadora. Exatamente! É isso que um jogador têm que ver na sessão enquanto tenta farmar algum dinheiro honesto ao mesmo tempo que vê modders dropando milhões na conta com um clique. 4 – A conexão precisa melhorar e muito no próximo GTA Online Não é novidade para ninguém que o GTA Online sempre teve problemas de conexão. Mas considerando os mais de 9 anos de existência do modo, era de se esperar que a maioria desses aborrecimentos estivessem resolvidos, mas não é o caso. Desde loadings enormes a bugs na física de objetos, esse problema engloba vários defeitos que infernizam os jogadores e fazem até alguns deles desistirem do modo. Poucas coisas são mais irritantes do que terminar uma missão ou golpe e ter que esperar de um a cinco minutos para o jogo te colocar de volta na sessão. É uma verdadeira perda de tempo e deixa qualquer um frustrado. Sem contar que esse é um problema que foi quase corrigido completamente por um programador da internet. Que reduziu o tempo de carregamento inicial do GTA Online em 70% com uma simples linha de código. Algo que a Rockstar já poderia ter feito a anos, e só o fez, por que um programador anônimo mostrou que era possível fazer. Ou seja, um descaso gigantesco do estúdio para com os jogadores. E lembrando que as outras inúmeras telas de carregamento do modo ainda continuam mal otimizadas. 5 – Simulador de viagem Uma coisa que particularmente me deixa extremamente irritado no GTA Online, são os enormes caminhos que devem ser percorridos para completar a maioria das missões do jogo. Quase sempre, quando começo um golpe, uma preparação ou uma missão, o GPS me manda para um canto do mapa que fica do outro lado. É um saco ter que passar minutos dirigindo para chegar em um lugar. Pois essa brincadeira pode levar 5 ou até 20 minutos para ser completada dependendo do veículo que o jogo te obriga a dirigir. Então, por favor, Rockstar, pare de tentar inflar o jogo com viagens enormes pelo mapa! Seria muito mais divertido preencher as missões com tarefas, puzzles bem bolados ou até mesmo com
Conheça o motor gráfico do GTA 6! A RAGE Engine!

Gamers do mundo inteiro aguardam ansiosos pelo lançamento do game mais esperado da história, o GTA 6. E um dos aspectos mais comentados na comunidade, é sobre como serão os gráficos do jogo. Pudemos ver um pouco no primeiro trailer lançado. Mas que tal irmos um pouco mais a fundo nessa história? Vamos conhecer RAGE Engine, o motor gráfico que a rockstar usa atualmente para dar vida a seus projetos. Conhecendo a Engine O primeiro contato que tive com a RAGE, foi muito provavelmente através do GTA IV. E claro, sendo um bom gamer da era dos anos 2010, um dos meus hobbies favoritos era, e ainda é, ver vídeos diversos sobre curiosidades da indústria, seja sobre fatos superficiais, seja sobre coisas extremamente técnicas, como a engine de um jogo. E para esse artigo, me inspirei no vídeo do canal Game Brodis, que é um cara bastante entendido do assunto e conhece muita coisa sobre a área de desenvolvimento de games. E complementei esse conteúdo convertendo-o para o formato de blog e adicionando várias informações e curiosidades para deixar o post o mais caprichado possível. História da RAGE Primeiro, vale destacar que RAGE, sigla para Rockstar Advanced Game Engine, é um motor gráfico desenvolvido e aprimorado pela Rockstar Games. No entanto, suas origens remontam ao trabalho da Angel Studios, que posteriormente se tornou a Rockstar San Diego. Tudo começou com uma engine criada pela própria Angel Studios, chamada AGE (Angel Games Engine). Essa engine foi utilizada no aclamado Midnight Club 2, lançado em 2003. Isso mesmo! A predecessora da famosa engine que viria a moldar o universo HD da franquia mais lucrativa da Rockstar já estava presente no mundo dos games desde 2003. A aquisição da Rockstar Em 2002, a Take-Two adquiriu a Angel Studios e imediatamente a renomeou para Rockstar San Diego. Com a compra, vieram também as tecnologias do estúdio, incluindo o motor gráfico AGE. No mesmo ano, a Rockstar começou a desenvolver sua própria engine, utilizando a base da AGE e renomeando o projeto para RAGE. Essa nova engine foi criada para ser uma plataforma poderosa e versátil, permitindo que várias tecnologias funcionassem em conjunto para criar jogos impressionantes. Isso deu aos desenvolvedores a capacidade de implementar inovações com facilidade, tornando possível modificar os recursos dos games de maneira ágil. Jogos com a RAGE Engine. O primeiro jogo a utilizar a RAGE de forma completa foi lançado em 2006: Rockstar Games Presents Table Tennis. Isso mesmo, um jogo de tênis de mesa desenvolvido para o Nintendo Wii e o Xbox 360. Após isso, vieram grandes títulos, incluindo o impressionante Grand Theft Auto IV, que foi o primeiro da série a usar a RAGE Engine, que mais tarde se tornaria a principal ferramenta de desenvolvimento para os jogos da franquia. GTA 4 representou um salto gigantesco na série, marcando o início do novo universo HD, permitindo à Rockstar criar mundos e histórias ainda mais intensos e detalhados. O avanço gráfico de GTA San Andreas para GTA 4 foi enorme, deixando os fãs da série boquiabertos na época. Além disso, GTA 4 introduziu o sistema Euphoria, uma tecnologia de física Ragdoll que simulava a estrutura corporal dos personagens e sua interação com o ambiente do jogo, incluindo a simulação de músculos e sistema nervoso. A Euphoria eliminava a necessidade de animações predefinidas, permitindo que a física reagisse em tempo real às ações do jogador, aumentando ainda mais o realismo do jogo. Outros jogos que utilizaram a RAGE Engine incluem: O que esperar da RAGE Engine para o GTA 6? Dado o longo histórico de desenvolvimento e aprimoramento da RAGE Engine, especialmente nas versões usadas em GTA 5 e Red Dead Redemption II, é seguro dizer que algo grandioso está a caminho. Quem teve a oportunidade de jogar Red Dead Redemption II pôde testemunhar de perto os impressionantes avanços gráficos e estruturais da RAGE Engine em comparação com GTA 5, que já era notável em muitos aspectos. Com GTA 6 sendo exclusivo para consoles da nova geração, podemos esperar um grande salto na capacidade da RAGE Engine, que até então ainda suportava consoles da geração anterior. Considerando tudo isso, não seria exagero prever que os avanços técnicos em GTA 6 serão sem precedentes. Avanços mostrados no trailer Podemos identificar alguns avanços com base nas imagens do primeiro trailer de GTA 6. Um deles é a maior distância de visão, que claramente exige um processamento significativo. Outro avanço notável é na iluminação, onde se observa o uso de Ray Tracing, uma tecnologia que simula em tempo real como a luz interage com o ambiente e os reflexos em superfícies. Além disso, o trailer revela uma enorme quantidade de NPCs, o que indica que a RAGE Engine foi significativamente aprimorada para lidar com tantos personagens controlados por IA simultaneamente. Em resumo, podemos estar à beira de testemunhar a maior revolução dos últimos dez anos no mundo dos games, cortesia da maior franquia da história, GTA.