Como Escolher o Próximo Jogo! A Epifania do Próximo Game

Todo gamer já passou ou ainda irá passar por isso, a Epifania do Próximo Game, como eu a chamo. Essa condição é bastante interessante por trazer à tona várias coisas sobre a vida de um apreciador de vídeos jogos, pelo simples fato de que, ao escolher um próximo jogo, você está indiretamente mostrando um retrato do momento atual da sua vida. E vai além disso. Muitos sabem do que estou falando: aquele momento em que você tem uma biblioteca de games conhecidos ou desconhecidos que você tem pra experimentar, seja no PC ou consoles, e você simplesmente não sabe qual jogar agora. Então venha comigo tentar desvendar o que está por trás desse impasse que parece simples, mas que representa muitas coisas na sua vida e no contexto atual da sociedade.

Você já deve ter se deparado com esse momento. O momento em que você acabou de zerar um jogo, ou mesmo quando você perde o gás de jogar um game, e você se depara com o questionamento profundo: O que diabos jogar agora? Eu mesmo passei por isso esses dias. Tinha rejogado os dois primeiros Tomb Raider da saga reboot, Middle Earth – Shadow of Mordor, Shadow of War, Sniper Ghost Warrior Contracts e Resident Evil 2 Remake, nessa ordem. E aconteceu exatamente isso, o impasse do próximo game, mas não porque eu estava sem gás pra engajar em uma nova aventura, mas sim porque eu não estava extremamente empolgado com nenhum.

Sempre (ou quase sempre) que um gamer vai escolher o próximo jogo, ele precisa ou já estar com uma vontade pré-estabelecida, ou seja, aquela vontade de jogar um game antes de terminar o atual, ou precisa olhar na biblioteca as opções para escolher um. Mas chega em um momento na vida em que essa escolha é mais complexa do que isso. Você não escolhe um jogo por simplesmente ele ser legal, eu tenho GTA 5 na minha biblioteca e mesmo sendo divertido, eu não quis escolher ele. No meu exemplo, eu tinha zerado Shadow of Mordor e adorado a principal mecânica do game, o Sistema Nemêsis, e queria aproveitar mais ainda, como Shadow of War, a sequência, estava em uma ótima promoção, não pensei duas vezes.

Ao finalizar Shadow of War eu fiquei com a sensação de que, por ter jogado na dificuldade normal, eu não tinha extraído o potencial completo do Sistema Nêmesis, que se baseia justamente nos perrengues que o jogador pode passar durante o percurso. Mas como eu estava um pouco saturado, resolvi dar chance a outros games pra poder voltar ao Shadow depois. Então resolvi dar uma chance a um game que peguei grátis na Epic Games, Sniper Ghost Warrior Contracts. Amei o game e toda a proposta de mesclar realismo com missões complexas e sorrateiras. Logo depois fui para o Resident Evil 2 Remake, comprei em uma promoção na Steam e me saboreei naquele clima de terror e ação. Mas durante esses games, eu estava sempre pensando (e às vezes até com pressa pra zerar) no momento em que voltaria pra Shadow of War.

Quando finalizei Resident Evil 2 Remake, a epifania do próximo game bateu com força. Mas por quê? Se eu já havia previamente planejado voltar para Shadow of War? Bom, talvez seja minha mente dizendo que não gosto mais de games; talvez eu esteja bitolado pela rotina que me obriga a gastar meu tempo livre de forma extremamente criteriosa pra não perder a oportunidade; talvez eu simplesmente não quisesse voltar para Shadow of War; talvez eu só estava enjoado de games e precisava de um descanso. Mas acho que a resposta era tudo isso e nada disso ao mesmo tempo.

Quando você escolhe um jogo casual, estilo Battlefield 4, para ser seu game principal, geralmente quer dizer que você não quer se comprometer a engajar em uma campanha longa e com uma duração determinada, o que pode significar que você não está com paciência, ou tempo, etc. Quando você escolhe um game mais denso em sentido narrativo, como Dark Souls, significa que você está disposto a viver de forma mais intensa e metódica aquele conteúdo, dedicando tempo e paciência na experiência, por exemplo. Escolher um game, pro seu cérebro, significa sair da zona de conforto, mesmo que você já conheça o jogo de cabo a rabo, e isso (se você estiver afastado da obra a muito tempo) com certeza influencia. Mas voltando ao meu exemplo, outras coisas também me influenciam e me atrapalham a fazer uma escolha.

Tenho (quase sempre) vários critérios na hora de escolher um game. Eu não posso ter zerado e me saturado completamente dele a pouco tempo; eu preciso estar com muita ou quase muita vontade de zerar; se for game desconhecido, preciso ver com meus youtubers favoritos se vale a pena; tem que ser longo ou curto (dependendo do momento da minha vida); tem que ser mundo aberto ou linear (dependendo do momento); tem que ser do gênero shooter ou de fantasia com combates de espada, e por aí vai. E a pior parte é que tentar simplesmente escolher um game ignorando tudo isso não funciona, pois é quase certeza de que não seria o game ideal pro momento e eu iria dropar.

Eu estava em dúvida sobre rejogar Shadow of War porquê eu simplesmente lembrei de todos os perrengues que teria que passar durante a jogatina, lembrei do “prólogo” de 2 ou 3 horas do jogo que te limita a interagir com o Sistema Nêmesis até completá-lo. Lembrei que havia acabado de jogar e não estava mais com aquele gás pra voltar, mesmo que eu mesmo já tivesse me comprometido anteriormente. Então aqui vêm a dúvida principal desse enorme artigo/desabado: Como evitar toda essa dor de cabeça na hora de escolher um simples joguinho eletrônico?

Após refletir sobre isso tudo, cheguei à conclusão de que a melhor opção é tentar, repare, TENTAR substituir todos esses critérios, sejam os seus iguais ou diferentes dos meus, por um único critério, o do ‘gás’. Mas não precisa ser aquela vontade gigantesca de jogar aquele game que você sempre quis ou mesmo rejogar aquele game maravilhoso que você ama. Pode ser uma micro vontade de jogar aquele game que tá lá no fundo da sua mente. Está com vontade de jogar? Não pense demais, só baixe e jogue. Mesmo que ao iniciar o game você já esteja com aquela vontade de dropar, tente por mais uma horinha, dê uma chance para seu cérebro se adaptar e para ver se o game te fisga. E se isso não der certo, repita isso para o próximo game na sua mente.

Se for mais de um game que você tem em mente, escolha rapidamente o que mais te apetece no momento e vá direto pra ele. O segredo é não pensar demais e dar uma chance para algum game que você esteja minimamente disposto a jogar. E se nenhum deles te fisgar, talvez seja interessante passar um tempo sem jogar, deixar sua mente descansar e se distanciar para que naturalmente o gosto e a vontade de jogar voltem e assim você consiga novamente aproveitar esse entretenimento maravilhoso que é jogar games. E sim! Ao usar essa técnica, eu voltei para Shadow of War e estou me deleitando com o Sistema Nêmesis agora na dificuldade acima da média.

Como Escolher o Próximo Jogo! A Epifania do Próximo Game

Todo gamer já passou ou ainda irá passar por isso, a Epifania do Próximo Game, como eu a chamo. Essa condição é bastante interessante por trazer à tona várias coisas sobre a vida de um apreciador de vídeos jogos, pelo simples fato de que, ao escolher um próximo jogo, você está indiretamente mostrando um retrato do momento atual da sua vida. E vai além disso. Muitos sabem do que estou falando: aquele momento em que você tem uma biblioteca de games conhecidos ou desconhecidos que você tem pra experimentar, seja no PC ou consoles, e você simplesmente não sabe qual jogar agora. Então venha comigo tentar desvendar o que está por trás desse impasse que parece simples, mas que representa muitas coisas na sua vida e no contexto atual da sociedade.

Você já deve ter se deparado com esse momento. O momento em que você acabou de zerar um jogo, ou mesmo quando você perde o gás de jogar um game, e você se depara com o questionamento profundo: O que diabos jogar agora? Eu mesmo passei por isso esses dias. Tinha rejogado os dois primeiros Tomb Raider da saga reboot, Middle Earth – Shadow of Mordor, Shadow of War, Sniper Ghost Warrior Contracts e Resident Evil 2 Remake, nessa ordem. E aconteceu exatamente isso, o impasse do próximo game, mas não porque eu estava sem gás pra engajar em uma nova aventura, mas sim porque eu não estava extremamente empolgado com nenhum.

Sempre (ou quase sempre) que um gamer vai escolher o próximo jogo, ele precisa ou já estar com uma vontade pré-estabelecida, ou seja, aquela vontade de jogar um game antes de terminar o atual, ou precisa olhar na biblioteca as opções para escolher um. Mas chega em um momento na vida em que essa escolha é mais complexa do que isso. Você não escolhe um jogo por simplesmente ele ser legal, eu tenho GTA 5 na minha biblioteca e mesmo sendo divertido, eu não quis escolher ele. No meu exemplo, eu tinha zerado Shadow of Mordor e adorado a principal mecânica do game, o Sistema Nemêsis, e queria aproveitar mais ainda, como Shadow of War, a sequência, estava em uma ótima promoção, não pensei duas vezes.

Ao finalizar Shadow of War eu fiquei com a sensação de que, por ter jogado na dificuldade normal, eu não tinha extraído o potencial completo do Sistema Nêmesis, que se baseia justamente nos perrengues que o jogador pode passar durante o percurso. Mas como eu estava um pouco saturado, resolvi dar chance a outros games pra poder voltar ao Shadow depois. Então resolvi dar uma chance a um game que peguei grátis na Epic Games, Sniper Ghost Warrior Contracts. Amei o game e toda a proposta de mesclar realismo com missões complexas e sorrateiras. Logo depois fui para o Resident Evil 2 Remake, comprei em uma promoção na Steam e me saboreei naquele clima de terror e ação. Mas durante esses games, eu estava sempre pensando (e às vezes até com pressa pra zerar) no momento em que voltaria pra Shadow of War.

Quando finalizei Resident Evil 2 Remake, a epifania do próximo game bateu com força. Mas por quê? Se eu já havia previamente planejado voltar para Shadow of War? Bom, talvez seja minha mente dizendo que não gosto mais de games; talvez eu esteja bitolado pela rotina que me obriga a gastar meu tempo livre de forma extremamente criteriosa pra não perder a oportunidade; talvez eu simplesmente não quisesse voltar para Shadow of War; talvez eu só estava enjoado de games e precisava de um descanso. Mas acho que a resposta era tudo isso e nada disso ao mesmo tempo.

Quando você escolhe um jogo casual, estilo Battlefield 4, para ser seu game principal, geralmente quer dizer que você não quer se comprometer a engajar em uma campanha longa e com uma duração determinada, o que pode significar que você não está com paciência, ou tempo, etc. Quando você escolhe um game mais denso em sentido narrativo, como Dark Souls, significa que você está disposto a viver de forma mais intensa e metódica aquele conteúdo, dedicando tempo e paciência na experiência, por exemplo. Escolher um game, pro seu cérebro, significa sair da zona de conforto, mesmo que você já conheça o jogo de cabo a rabo, e isso (se você estiver afastado da obra a muito tempo) com certeza influencia. Mas voltando ao meu exemplo, outras coisas também me influenciam e me atrapalham a fazer uma escolha.

Tenho (quase sempre) vários critérios na hora de escolher um game. Eu não posso ter zerado e me saturado completamente dele a pouco tempo; eu preciso estar com muita ou quase muita vontade de zerar; se for game desconhecido, preciso ver com meus youtubers favoritos se vale a pena; tem que ser longo ou curto (dependendo do momento da minha vida); tem que ser mundo aberto ou linear (dependendo do momento); tem que ser do gênero shooter ou de fantasia com combates de espada, e por aí vai. E a pior parte é que tentar simplesmente escolher um game ignorando tudo isso não funciona, pois é quase certeza de que não seria o game ideal pro momento e eu iria dropar.

Eu estava em dúvida sobre rejogar Shadow of War porquê eu simplesmente lembrei de todos os perrengues que teria que passar durante a jogatina, lembrei do “prólogo” de 2 ou 3 horas do jogo que te limita a interagir com o Sistema Nêmesis até completá-lo. Lembrei que havia acabado de jogar e não estava mais com aquele gás pra voltar, mesmo que eu mesmo já tivesse me comprometido anteriormente. Então aqui vêm a dúvida principal desse enorme artigo/desabado: Como evitar toda essa dor de cabeça na hora de escolher um simples joguinho eletrônico?

Após refletir sobre isso tudo, cheguei à conclusão de que a melhor opção é tentar, repare, TENTAR substituir todos esses critérios, sejam os seus iguais ou diferentes dos meus, por um único critério, o do ‘gás’. Mas não precisa ser aquela vontade gigantesca de jogar aquele game que você sempre quis ou mesmo rejogar aquele game maravilhoso que você ama. Pode ser uma micro vontade de jogar aquele game que tá lá no fundo da sua mente. Está com vontade de jogar? Não pense demais, só baixe e jogue. Mesmo que ao iniciar o game você já esteja com aquela vontade de dropar, tente por mais uma horinha, dê uma chance para seu cérebro se adaptar e para ver se o game te fisga. E se isso não der certo, repita isso para o próximo game na sua mente.

Se for mais de um game que você tem em mente, escolha rapidamente o que mais te apetece no momento e vá direto pra ele. O segredo é não pensar demais e dar uma chance para algum game que você esteja minimamente disposto a jogar. E se nenhum deles te fisgar, talvez seja interessante passar um tempo sem jogar, deixar sua mente descansar e se distanciar para que naturalmente o gosto e a vontade de jogar voltem e assim você consiga novamente aproveitar esse entretenimento maravilhoso que é jogar games. E sim! Ao usar essa técnica, eu voltei para Shadow of War e estou me deleitando com o Sistema Nêmesis agora na dificuldade acima da média.

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