Essa é a manchete que prevejo sair no futuro em sites de notícia gamer, considerando as recentes declarações da dona da franquia. A maléfica EA realizou uma conferência, e seu CEO Andrew Wilson, falou sobre Battlefield, dizendo que ele será um “tremendo live service”. Pode ser que isso seja algo bom, mas prefiro levar para o lado pessimista, e ser pessimista com o atual estado da franquia Battlefield, ainda mais estando na mão da EA, significa a morte da franquia.
Um pessimismo otimista
Como eu já deixei claro algumas vezes em alguns artigos desse blog, eu sou um grande fã e entusiasta da série Battlefield e tudo o que ela representa. E como fã, acompanho (sempre que posso) toda e qualquer novidade da franquia, sendo assim posso dizer que com certeza estou a par da maioria dos percalços que envolvem o já conturbado desenvolvimento do próximo título da série.
Ao considerarmos toda a bagunça que a EA está fazendo com a franquia e também com o atual desenvolvimento do próximo game, é não só possível, como provável, que após esse lançamento (que claramente visa somente lucro) a gigante maligna irá castigar seus funcionários pelo fracasso das decisões dos engravatados.
Fatos preocupantes
Uma das últimas notícias relacionadas ao desenvolvimento desse último game, mostrou que a EA não está muito inclinada a criar uma experiência primordialmente focada em uma experiência FPS de qualidade. Ao permitir (ou causar) a saída de Marcus Lehto, um dos desenvolvedores de Halo que dava a nós a esperança de um bom título, a gigante nos faz ligar um alerta vermelho. Essa decisão tem gerado bastante discussão na comunidade de gamers, pois a presença de Lehto era vista como um indicativo de um investimento sério no gênero de tiro em primeira pessoa.
A saída dele sugere uma possível mudança de foco ou prioridades dentro da empresa, o que pode afetar diretamente a qualidade e a direção do jogo que muitos esperavam. Com isso, há um crescente ceticismo acerca do comprometimento da EA em entregar um produto que atenda às expectativas dos fãs de FPS, especialmente aqueles que acompanham de perto a evolução do gênero e esperavam inovações significativas nesse novo título.
Conclusão
Espero realmente estar sendo muito alarmista, e que essa história de Live Service acabe se tornando um ponto forte do suposto Battlefield 6. Mas levando em consideração a experiência do mercado gamer com games forçadamente Live Service, devemos ficar com os dois pés atrás, e principalmente não sermos influenciados pelo trailer cinematográfico que com certeza irá sair, pois se tem algo que a EA faz bem, são trailers.